Tudo aquilo que acontece no nosso passado pode condicionar nosso presente

Mais do que apenas fatos ou memórias, a história familiar de uma pessoa e seu “gene genealógico” são fundamentais para entender uma pessoa. Não é à toa que vários estudos e pesquisas vêm sendo desenvolvidos para entender como o inconsciente familiar afeta o inconsciente pessoal de cada indivíduo. E muitos resultados já comprovam que o nosso destino está diretamente relacionado com o desenvolvimento de nossos ancestrais ou do sistema familiar do qual pertencemos.

 

Por isso, conhecer sobre nosso passado e nossa árvore genealógica faz toda a diferença em sessões terapêuticas. Se você quer resolver um problema do presente é importante que você entenda que existe uma memória que se reproduz de geração em geração. Isso porque as famílias são complexas. São cheias de segredos, tabus e vergonhas acumuladas. E nós acabamos “herdando” conflitos não solucionados da nossa árvore genealógica.

 

Uma técnica muito eficaz para resolver esses conflitos que vem com a gente por razões do passado e dos nossos familiares é a constelação familiar. Ela funciona muito bem para trabalhar os sistemas humanos de permanência. Por meio das constelações familiares, o cliente pode sair da sua “bolha” e olhar para o seu passado. Assim, ele passa a ver com mais amor as situações, se liberta de responsabilidades que não são suas e também assume decisões necessárias para que uma mudança positiva aconteça.

 

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Tire suas principais dúvidas sobre constelações familiares

Quando ouvimos falar sobre Constelação Familiar criamos diversas perguntas em nossa mente a respeito do tema. Hoje vamos esclarecer algumas principais dúvidas sobre​ ​o​ ​assunto.​ ​Confira:

1​ ​-​ ​Como​ ​surgiu​ ​o​ ​método?

O teólogo, filósofo e pedagogo Bert Hellinger desenvolveu o método no início dos anos 80 depois de estudar e observar que​ eventos traumáticos​, como morte prematura na família, um abandono, um crime ou um suicídio podem exercer uma força poderosa que afeta as próximas gerações. ​Enredados na infelicidade do passado, os ​novos membros dessas famílias ​geralmente continuam com padrões de ansiedade, depressão,​ ​raiva,​ ​culpa,​ ​medo,​ ​doenças​ ​crônicas​ ​e​ ​relacionamentos​ ​infelizes. Assim, Hellinger desenvolveu o trabalho de Constelações Familiares, um processo terapêutico que ​ajuda romper essa rede ​que leva a infelicidade, dor, medo, vícios e fracassos.

2​ ​-​ ​Quem​ ​conduz​ ​o​ ​processo?

Um​ ​terapeuta​ ​ou​ ​facilitador

3​ ​-​ ​Quando​ ​fazer​ ​uma​ ​Constelação?

Diversas são as situações e problemas que podem nos levar a Constelação mas as situações​ ​principais​ ​são: – Quando​ ​sentimos​ ​que​ ​algo​ ​importante​ ​não​ ​está​ ​funcionando​ ​em​ ​nossa​ ​vida – Quando sentimos que as portas se fecham ou não se abrem no âmbito do amor, trabalho​ ​e​ ​amizade – Quando​ ​sentimos​ ​medos,​ ​fobias,​ ​depressão. – Doenças​ ​e​ ​vícios

4​ ​-​ ​Como​ ​acontece?

Em​ ​grupo: Um grupo de pessoas com diversos dilemas a resolver é formado. Cria-se um círculo e então a pessoa que deseja constelar expõe seu problema e escolhe membros do grupo como representantes de sua estrutura familiar. A constelação inicia e os representantes começam a sentir emoções das pessoas que eles representam. Assim, de forma admirável e surpreendente a verdadeira história da família se manifesta de forma​ ​clara​ ​pela​ ​primeira​ ​vez.

Individual: Mesmo que as constelações em grupo se desenvolvam em espaços muito seguros e de muito respeito, há pessoas que preferem trabalhar de forma individual. Nas Constelações individuais se pode trabalhar de diversas maneiras. Usam-se muito bonecos e outros objetos para representar família do indivíduo. ​Nesse caso, o próprio cliente, orientado pelo facilitador, perceberá as sensações e buscará o caminho de solução

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