Vidha Plena20/12/2017

Como se libertar para uma vida mais leve e feliz

Muitas pessoas passam a vida incomodadas com algo. É a carreira que nunca deslancha, o relacionamento que nunca dá certo, a relação com os pais que é ruim. O filho que tem dificuldades de aprendizado. São inúmeros os problemas que podem acometer a nossa vida e muitas vezes nós não conseguimos identificar o porquê de algumas coisas estarem acontecendo conosco.

Mas você sabia que a Constelação Familiar pode ser muito útil para que você se liberte para uma vida mais leve e feliz? A cura de um paciente que está constelando começa quando ela passa sentir e compreender os bloqueios e então pode se libertar. Isso porque o espaço em que acontece a constelação é “impregnado” de uma energia de amor. Os resultados de uma constelação em geral são muito positivos, tanto para quem constela como também para seus familiares e aqueles que fazem parte da constelação como representantes.

Desenvolvida pelo filósofo alemão Bert Hellinger, a constelação familiar funciona como uma ferramenta terapêutica que dá a pessoa a oportunidade de entender a origem de seus problemas e também de se libertar deles, deixando as cargas do passado no passado. Algo que é muito difícil de ser feito sozinho.
Dessa forma, a constelação familiar permite desbloquear aspectos limitantes da sua vida possibilitando uma vida mais e alegre e com mais vitalidade.

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Vidha Plena20/11/2017

Como​ ​Bert​ ​Hellinger​ ​descobriu​ ​as​ ​ordens​ ​do​ ​amor?

A descoberta das ordens do amor é a chave no início das constelações familiares​. Essas tendências básicas que inconscientemente governam as famílias foram descobertas por Bert Hellinger. Vamos explicar como Hellinger descobriu as ordens do amor. Em 2001 em entrevista a Joan Garriga, Bert Hellinger esclareceu que houveram três antecedentes que indicaram sua descoberta sobre as ordens do amor. A primeira
aconteceu em uma dinâmica de grupo que ele chamou de “cadeira quente​” . O segundo marco para a descoberta foi, em suas palavras “um artigo de Jay Haley sobre o ‘triângulo perverso​’, que descreve o caso de uma escola, quando um professor, em vez de se juntar aos outros professores, pacta com os alunos e desenvolve uma desordem fatal. Ou quando um aluno se junta aos professores em vez de estar com os alunos, por exemplo, há uma desordem, algo perverso. “Lá percebi que havia uma ordem de prioridade e a necessidade de ignorar os limites. Isso foi importante para mim”.

Além disso, Bert ainda conta que o livro de Ivan Boszormenyi-Nagy, “Invisible Loyalties​” também foi muito importante para a descoberta das ordens de amor. Mas sobretudo, Hellinger ressalta que a observação da dinâmica de grupo ​por seis anos foi o essencial.

Como observa Hellinger:

“Lá estava assistindo por 6 anos, observando para ver como a consciência atuava, e eu consegui perceber seus diferentes níveis. E então percebi o que está acontecendo nas famílias: todos se comportam de acordo com certas leis que eles próprios não conhecem, e onde o movimento vai contra as leis, a desordem ​e a infelicidade se desenvolvem. A descoberta dessa consciência inconsciente, que é ao mesmo tempo é uma consciência comum de toda a família, me levou a entender as implicações sistêmicas. Só sabendo que existem certas ordens de amor, e que também existem
implicações sistêmicas, podemos encontrar as ordens em que o amor pode se desenvolver”.

Evolução​ ​das​ ​ordens​ ​do​ ​amor

Nos últimos anos, as Constelações Familiares ​evoluíram para o que Hellinger chama de “constelações familiares espirituais”. O espiritual nesse caso está relacionado ao movimento criativo da vida​, transcende as ordens do amor (que permanecem no plano da consciência familiar). Nas palavras de Bert Hellinger: “a evolução das Constelações Familiares foi acompanhada por uma nova compreensão de nossa alma e nosso espírito. Mas, acima de tudo, uma nova compreensão dos limites da nossa consciência​. Por exemplo, quando nossa consciência coloca limites ao nosso amor e aos nossos relacionamentos “, conclui Bert Hellinger.

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Vidha Plena13/11/2017

Tire suas principais dúvidas sobre constelações familiares

Quando ouvimos falar sobre Constelação Familiar criamos diversas perguntas em nossa mente a respeito do tema. Hoje vamos esclarecer algumas principais dúvidas sobre​ ​o​ ​assunto.​ ​Confira:

1​ ​-​ ​Como​ ​surgiu​ ​o​ ​método?

O teólogo, filósofo e pedagogo Bert Hellinger desenvolveu o método no início dos anos 80 depois de estudar e observar que​ eventos traumáticos​, como morte prematura na família, um abandono, um crime ou um suicídio podem exercer uma força poderosa que afeta as próximas gerações. ​Enredados na infelicidade do passado, os ​novos membros dessas famílias ​geralmente continuam com padrões de ansiedade, depressão,​ ​raiva,​ ​culpa,​ ​medo,​ ​doenças​ ​crônicas​ ​e​ ​relacionamentos​ ​infelizes. Assim, Hellinger desenvolveu o trabalho de Constelações Familiares, um processo terapêutico que ​ajuda romper essa rede ​que leva a infelicidade, dor, medo, vícios e fracassos.

2​ ​-​ ​Quem​ ​conduz​ ​o​ ​processo?

Um​ ​terapeuta​ ​ou​ ​facilitador

3​ ​-​ ​Quando​ ​fazer​ ​uma​ ​Constelação?

Diversas são as situações e problemas que podem nos levar a Constelação mas as situações​ ​principais​ ​são: – Quando​ ​sentimos​ ​que​ ​algo​ ​importante​ ​não​ ​está​ ​funcionando​ ​em​ ​nossa​ ​vida – Quando sentimos que as portas se fecham ou não se abrem no âmbito do amor, trabalho​ ​e​ ​amizade – Quando​ ​sentimos​ ​medos,​ ​fobias,​ ​depressão. – Doenças​ ​e​ ​vícios

4​ ​-​ ​Como​ ​acontece?

Em​ ​grupo: Um grupo de pessoas com diversos dilemas a resolver é formado. Cria-se um círculo e então a pessoa que deseja constelar expõe seu problema e escolhe membros do grupo como representantes de sua estrutura familiar. A constelação inicia e os representantes começam a sentir emoções das pessoas que eles representam. Assim, de forma admirável e surpreendente a verdadeira história da família se manifesta de forma​ ​clara​ ​pela​ ​primeira​ ​vez.

Individual: Mesmo que as constelações em grupo se desenvolvam em espaços muito seguros e de muito respeito, há pessoas que preferem trabalhar de forma individual. Nas Constelações individuais se pode trabalhar de diversas maneiras. Usam-se muito bonecos e outros objetos para representar família do indivíduo. ​Nesse caso, o próprio cliente, orientado pelo facilitador, perceberá as sensações e buscará o caminho de solução

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Vidha Plena13/11/2017comment (0)

Experiência Somática: que método é esse?

Depois de observar os animais selvagens, o Dr. Peter Levine na busca pela cura do trauma, desenvolveu o método Somatic Experiencing®, na tradução para o português, Experiência Somática.

Levine percebeu que embora os animais sejam diariamente ameaçados, não ficam traumatizados. Isso se deve ao fato de utilizarem mecanismos para descarregar os altos níveis de energia que foram ativados no sistema nervoso, depois de viverem momentos de perigo.

Os seres humanos também são capazes de agir dessa maneira. Porém essa ação muitas vezes é inibida pelo nosso cérebro, fazendo com que não aconteça a descarga dessa energia. É assim que a pessoa volta a vivenciar o momento ameaçador e sentir os sintomas daquela experiência. O método da Experiência Somática ajuda que essa descarga ocorra de maneira monitorada e gradual, ao mesmo tempo em que torna o sistema nervoso da pessoa mais resiliente as situações de medo intenso. É uma forma de restaurar o equilíbrio e retomar a vida.

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Vidha Plena11/11/2017Comentário (1)

As​ ​3​ ​Leis​ ​do​ ​Amor​ ​de​ ​Bert​ ​Hellinger.​ ​Você​ ​sabe​ ​o​ ​que​ ​são?

Bert Hellinger em seus estudos descobriu as três leis do amor que regem os relacionamentos humanos​. São elas: vínculo ​(pertencimento), equilíbrio (equilíbrio entre dar e tomar/receber) e ordem​ (hierarquia). A primeira se estabelece pela necessidade de pertencer ao nosso sistema familiar. Todos que fazem parte da família tem o direito de pertencer​. Isso inclui os que morreram precocemente, os natimortos, deficientes, os maus, os filhos abortados e outras pessoas para quem a família não quer olhar. É muito comum que pessoas sejam esquecidas porque lembrar delas traz sofrimento. Mas, enquanto não são lembradas e reconhecidas, o sistema não pode ter paz. E quando alguém é esquecido, ou excluído, está sendo negado a um membro a pertinência no sistema, e isso irá gerar uma necessidade irresistível do próprio sistema de restabelecer a integridade perdida e compensar a injustiça cometida.

A segunda traz a necessidade de se manter o equilíbrio entre o dar e receber ​nas
relações. Funciona da seguinte maneira: um dá, o outro recebe e, de preferência, toma, porque tomar é mais ativo do que receber. Então, quem recebe fica grato e, de certa forma, em dívida. Portanto, dá de volta. Idealmente, dá um pouco mais e assim quem recebe dessa vez, fica com a dívida e irá retribuir. Isso gera um vínculo crescente no qual o amor pode crescer.

A terceira é estabelecida pela ordem de chegada no sistema. Trata-se, portanto, de uma hierarquia cronológica, na qual quem veio antes precisa ser reconhecido como tal​. Sem esse reconhecimento e o respeito a isso, há um desequilíbrio no sistema. Isso significa, portanto, que os pais vêm antes dos filhos, assim como o amor entre os pais vem antes da relação pai-filho ou mãe-filho, primeiro filho vem antes do segundo e assim por diante. Vale frisar que essa é uma ordem de precedência, e não de importância.

Vale lembrar que, por se tratarem de leis naturais, essas são universais e permeiam toda e qualquer relação humana​, seja ela pessoal, familiar, amorosa ou profissional por exemplo. Quando as leis são violadas em um sistema familiar, podem surgir compensações que atuam nos membros desse sistema, podendo atingir várias gerações, que se manifestam em forma de depressões, doenças, dificuldades nos relacionamentos, dificuldades financeiras, etc. Por meio das Constelações Sistêmicas Familiares​, o cliente pode perceber em que lugar o seu amor está oculto e bloqueado e adotar uma nova postura diante daquilo que se mostra, fazendo com que essas leis sejam novamente restauradas e respeitadas e o amor volte a fluir, tornando sua vida mais leve. Assim, o cliente terá uma visão mais clara sobre as origens das suas dificuldades, podendo romper com esses antigos padrões. As Constelações Sistêmicas Familiares tem se mostrado um instrumento importante para solucionar questões que tanto nos afligem

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Vidha Plena02/10/2017

Constelações​ ​familiares:​ ​suas​ ​raízes​ ​familiares​ ​explicam​ ​mais​ ​do​ ​você​ ​imagina

Constelação Familiar é um método de ajuda desenvolvido pelo filósofo, teólogo e pedagogo alemão Bert Hellinger a partir de observações empíricas e fundamentadas em diversas formas de psicoterapia, dos padrões de comportamento que se repetem nas famílias e grupos familiares ao longo de gerações. Bert descobriu que existem três leis naturais que regem as relações humanas, as quais chamou de “ordens do amor”, e percebeu que muitos problemas, dificuldades ou mesmo doenças de seus clientes estavam ligadas a acontecimentos e destinos de membros anteriores de seu grupo familiar.

As Constelações Familiares não tem nenhuma conotação mística ou religiosa e tem encantado a muitos em todo o mundo pela maneira simples, rápida, profunda e amorosa na busca de soluções de dificuldades que se fazem presentes na vida de todos nós.   As três leis naturais, portanto universais, descobertas por Bert, que são tão verificáveis quanto à lei da gravidade, são:

Vínculo (necessidade de pertencer)
Equilíbrio (equilíbrio entre o dar e tomar/receber)
Ordem (hierarquia)

Quando essas leis são respeitadas ou restabelecidas, o amor pode fluir livremente entre os membros, tornando nossa vida mais leve e prazerosa.

A quem se destina

Por fundamentar-se em leis naturais que regem as relações humanas, pode beneficiar a todos que queiram trabalhar questões ligadas à saúde, luto, perdas, vícios, doenças, dificuldades de relacionamento de casal (parceiros atuais e anteriores), relações familiares: pais, filhos, irmãos, avôs, dificuldades de comunicação, relação com o trabalho, profissão, sucesso , dinheiro e etc.

O procedimento

A constelação familiar pode acontecer tanto em grupo como individualmente. Quando ela acontece em grupo o cliente expõe o assunto pessoal que deseja solucionar. Em seguida o terapeuta/facilitador solicita informações factuais sobre a vida de membros de sua família como separações, mortes precoces, abortos, adoções, casamentos anteriores, doenças graves, suicídios, assassinatos, número de filhos ou irmãos e a ordem entre eles.

Com base nessas informações, membros do grupo, de preferência estranhos a sua história são convidados a representarem membros do grupo familiar do cliente, ele mesmo ou até entidades abstratas como dinheiro e sucesso por exemplo. Em seguida, em conexão com o sistema familiar do cliente e guiado pelas reações desses representantes, o terapeuta acompanha o desenrolar da constelação, quando possível, até uma imagem de solução. E assim, em um curto espaço de tempo, muito pode ser vivenciado. Pode-se perceber por muito tempo os efeitos dos conhecimentos acessados em uma constelação possibilitando novas posturas diante das dificuldades naturais vida.
Numa constelação individual, quando estão presentes apenas o terapeuta e cliente, são utilizados bonecos, figuras e/ou marcadores de solo como representantes.

Bert Hellinger, o criador

Nascido em 1925, formou-se em filosofia, pedagogia e teologia e trabalhou por 16 anos como membro de uma Ordem Missionária Católica entre os Zulus da África do Sul.  Por meio de uma formação e experiência em campos variados, como Psicanálise, Terapia Primal, Análise Transacional, Dinâmicas de Grupos, Hipnoterapia e Terapia Familiar, desenvolveu um método original de constelações sistêmicas, largamente difundidas em todos os continentes.

Alziro Machado, o facilitador

Psicólogo graduado pela PUC/GO, com especialização em Psicologia Transpessoal, Hipnoterapia, Processo de Memórias Profundas, Experiência Somática (Abordagem de Resolução de Traumas) e ampla experiência em psicoterapias e métodos de orientação fenomenológica-existencial. Certificação na abordagem Sistêmico-Fenomenológica segundo Bert  Hellinger pelo Instituto de Filosofia Prática/SP e pelo IDESV-Instituto Desenvolvimento Sistêmico para a Vida e também estudou com vários professores de renome internacional como Siegling Schneider, Mariane Frank-Gricksch, Stephan Hausner, Úrsula Frank. Franz Huppert e com o próprio Bert Hellinger, totalizando mais de 600 horas de treinamento e está em constante atualização. Tem mais de 12 anos de contato com a abordagem e atua como facilitador de Constelações Familiares e Organizacionais em Goiânia e em várias cidades do Brasil há mais de 10 anos.

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Vidha Plena18/09/2017comment (0)

O que é trauma? Ele tem cura?

O trauma causa reações tanto físicas como emocionais nas pessoas. É um aprisionamento a fatos dolorosos e que insistem em incomodar. A boa notícia, é que existe sim a cura.

A palavra “trauma”, segundo a semântica, vem do grego trauma, cujo significado é “ferida”. A medicina reconhece diversos significados, nos quais todos estão ligados a acontecimentos que não foram planejados e indesejáveis, produzindo reações negativas nos indivíduos.  O trauma forma um conjunto de perturbações que causam dor física e emocional. Não propriamente do acontecimento em si, mas da incapacidade de se libertar da energia daquele fato, fazendo permanecer dentro das pessoas à experiência dolorosa.

É possível sim se curar do trauma. Cada pessoa tem seu próprio ritmo, podendo levar dias, meses ou até anos. Para auxiliar nessa recuperação um trabalho terapêutico é bem-vindo. Escolha um profissional especialista em trauma, que transmita seriedade, respeito e compreensão.

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